Grandes, poucas vezes bem-cuidadas. Se têm calos ( de enxada, de caneta, de bolada, de guitarra), se têm pêlos (é do gênero, fazer o quê?), nada tira-lhes a mágica.
A força e o poder que representam podem até assustar, mas sua mágica se revela quando se aproximam de um corpo feminino: então parecem enormes - tão notadamente masculinas - que nos fazem parecer meninas - tão meninas - perto deles. Seja até um filho crescido abraçando a mãe: ele será tão homem que ela se torna uma menina.
Elas são mágicas quando seguram as nossas, mágicas quando se esgueiram em nosso cabelo, mágicas quando se esfregam em nossos braços para espantar o frio, mágicas quando abrem vidros, mágicas quando passeiam distraídas por nosso corpo (e tão mágicas quando se enrolam na cintura!).
Enfim, como parte dessa mágica, revelam ser seus donos verdadeiros garotinhos que cresceram demais quando se rendem aos cuidados das mãos femininas: mãos tão de meninas!- mas tão mulheres...
domingo, 15 de abril de 2007
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Um comentário:
e pra que cuidar se ainda assim elas recebem textos? :D
é uma coisa "engraçada", eu descobri a pouco tempo que eu gosto bastante de mãos... vai entender.
beijos, sumida!
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